A banda gaúcha Warmask concedeu uma das mais importantes e interessantes entrevistas da dela até hoje, com perguntas e respostas diretas e sem rodeios Paulo Henrique, guitarrista e vocalista da banda comentou sobre o que vem mais chamando a atenção do público, a música. Então se você tem curiosidade em saber por que eles usam as máscaras, onde eles encontram inspiração para fazer esse som tão pesado e agressivo ao mesmo tempo, você não pode perder essa ótima entrevista feita pelo Pedro Hewitt colaborador da página Full Rock e Riff and Destroy confira:
A vasta quantidade de bandas crescentes no cenário nacional anda criando inúmeras expectativas, sejam elas pelo lado mais ao vivo da coisa ou pelo cd gravado em um estúdio simples ou profissional, as bandas sempre se esforçam para demonstrar sinal de clareza do som que querem executar, e eis que a Warmask não mediu esforços para isso. Fiz uma entrevista bem bolada com Paulo Henrique (Guitarra/Vocal), onde é comentado sobre fases da banda, como ela vai seguir com esses novos rumos, materiais e muito mais.
1. Saudações Groover’s direto do nordeste a vocês do Warmask, banda extraordinária que está com o nome crescendo no decorrer dos dias, agradeço pelo tempo disponibilizado para responder essa entrevista. De inicio: Como vai a banda, o que é ser uma banda de Groove Metal com apenas 1 ano e meio de existência?
Paulo Henrique: Primeiramente agradecemos o espaço e oportunidade de falar um pouco sobre nosso trabalho. Estamos bem no inicio de nossa caminhada, nesse um ano e meio aprendemos muito entre o que fazer, melhorar, substituir e estamos longe de ser extraordinários (Risos). A banda esta cheia de planos, desde divulgar mais nosso primeiro EP, fazer vídeo clipe de algumas musicas, tocar mais, seja aqui em nosso estado ou em outras regiões do Brasil e gravar o próximo material, essas são as principais prioridades no momento.
2. É altamente perceptível as influências que estão no currículo de vocês, podendo citar: Fear Factory (Principalmente nas partes dos vocais), Pantera (Conferi até um tributo ao Dimebag no Youtube) e até Soufly. Como vocês encaram ser uma banda Groove em meio as que ‘’reinam’’, por assim dizer? (Ex: Thrash Metal, Death Metal)
Paulo: Pantera e Soulfly são fortes influencias em nosso som, já Fear Factory é uma banda que eu principalmente não tenho como referencia pro vocal. Minhas influencias pro vocal, mesmo não soando como os caras, mas pela maneira de levar a melodia do vocal é algo entre Max Cavalera, Phil Anselmo, Randy Blythe, Dave Peters. Bandas que são forte influencias pro nosso som como Pantera, Sepultura, Lamb of God, Mastodon, Soulfy, tem musicas que variam de Heavy, Thrash, Death, Hard Core, Prog, Grind, etc… O que faz essas bandas serem Groove Metal é por terem na maioria de seus sons uma levada rítmica, mais cadenciada, seja rápida ou lenta que faz o ouvinte se contagiar. Assim como nosso som, não chega a ser arrastado nem muito rápido e seco. É bem tranquilo pra gente, até por que acho que nosso estilo é um estilo que se encaixa fácil junto com Thrash Metal, HC, Death Metal, Grindcore.
3. No EP ‘Better You Start To Run’ percebi a grande variação de riffs, riffs mais densos, mais rápidos, solos diversificados. Vocês já estão com um álbum full no ponto, certo? Ou ainda estão finalizando? Sem sombra de dúvidas será mais pesado e mais técnico que o primeiro material. O que podemos aguardar?
Paulo: O próximo álbum segue a mesma linha, as guitarras seguem bem parecidas com riffs trabalhados e mais simples também, já batera esta mais elaborada e técnica, as linhas de baixo estão casando melhor e mais destacados, o vocal também segue bem parecido com o EP. Mas nas estruturas dos sons é onde teve mais evolução, estão soando em geral mais pesados e com mais pegada. É um som bem mais maduro do que o nosso primeiro trabalho.
4. O que vocês acham dessa galera que faz sucesso muito rápido hoje em dia, isto é, sobre o mercado musical? E desses movimentos em prol ao rock atuais, como coletivos, etc…?
Paulo: Acho muito difícil fazer sucesso rapidamente, a não ser que sejam bandas com integrantes de renome ou bandas “apadrinhadas”. No cenário que nós nos encontramos, que é do underground e de som mais pesado, é difícil fazer sucesso, mas tendo um som bem construído e investindo não é difícil ter um reconhecimento positivo.
5. Não conheço muitos detalhes da banda, mas estamos aqui pra isso. Cada banda possui suas marcas, presenças e pontos que fazem cada uma destacarem de tal modo, de cara percebi que usam máscaras (Fazendo jus ao nome), por qual motivo usam? Isso reflete o que vivem? Ou é somente algo diferente que tiveram disposição para adotar?
Paulo: Nós usamos mascaras por que achamos que nosso rosto, nossos nomes, nossa aparência, não importam, não muda nada em nosso som. Queremos que as pessoas nos curtam ou nos desprezem pela música apenas, não pela aparência. Existe muito preconceito no Metal, se os integrantes são muito novos ou muito velhos não são levados a serio, se um é gordo de mais, cabelo de tal jeito, roupa, etc, tudo é motivo pra falar mal ou desmerecer a única coisa que importa, que é a música.
Leia a entrevista completa pela Full Rock aqui: http://www.fullrock.com/entrevistas/warmask-queremos-que-as-pessoas-nos-curtam-ou-nos-desprezem-pela-musica-apenas/22092015/
Leia a entrevista completa pelo Riff And Destroy aqui: http://riffanddestroy.blogspot.com/2015/09/warmask-queremos-que-as-pessoas-nos.html
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